* Letícia Coelho
Brindemos a toda e qualquer estupidez
Somos feitos de pontiagudas linhas
Histórias lidas por cegos nas entrelinhas
Cóleras isoladas de pequenez.
Vamos sorrir diante do roubo armado
De estripulias feitas a mingua do futuro
Lacrar a boca para nos mantemos seguros
Dar de mão e esconder o verdadeiro ser acanalhado.
Aplaudiremos de pé o ignorante pródigo
Reproduziremos todas as frases mal faladas
E com reclames inflaremos de vez seu umbigo
Até surgir um "mártir" e convocar que empunhemos nossas espadas.
Brasileiro gosta de brincar de guarda- vida
Tem necessidade de gerar e nutrir líderes doentios
Passa o esforço de meses e não consegue ser parida
Mesmo assim vamos comemorar a morte em vida de nossa mãe gentil.
* Editora e escritora da Novitas. Publicou o livro Ensaios Amadores... Ou não em 2008. Essa poesia faz parte da I Coletânea Scriptus - Um Balaio de Idéia.
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Um comentário:
Pra que sermos diretos se por metáforas atingimos os e quem queremos?
Basta ler e interpretar.
Belo poema Leticia
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