* David Nobrega
E que ressoem os tambores
Deste picadeiro descoberto
Um país podre, corrupto e desonesto
Que, ora vejam só!
Ainda quer ser levado a sério.
Onde anda o tal povo varonil, bravo, guerreiro?
Onde anda a Justiça, cega mas de fino olfato?
Ou ainda por onde andará
Aquele que todas respostas daria?
Decrépitos, desonestos e calhordas
Nada melhor descreve a esta corja
Insensível ao povo que os elegeu
Inebriada pelo poder absurdos
alva pelo cabresto do tal vil metal.
Safados, arrogantes e canalhas
Que somente a um nome atende: PORCOS!
Ofensa ao pobre animal que
Dos restos de seus parentes prostituídos se alimenta
Injustamente nomeado, pois este na lama
Somente se refresca
Enquanto aqueles submergem e se deliciam,
Com suas falcatruas descaradas e desavergonhadas.
Seduzidos pela alienação social
Corrompidos pela mania nacional
"Uma caixinha resolve..."
Responsáveis somos por aqueles que não sabem
Que dentro de cada um de nós existe uma mente
Frenética e pensante.
Não pulsa por não ser dado à emoção
Não palpita por não saber de solidão.
Não dói por esquecer a quem fez sofrer.
Mas pesa. E um dia esses nobres vagabundos
Tomadores desse certo país
Quem sabe?
Sofrerão as conseqüências seus atos
Uma cela fria talvez?
Uma morte lenta e dolorosamente purificadora?
Estragando a vontade daqueles que
Em dia com sua sanidade
Optam por um fim triste e merecido
Declaro que somente um final os aguarda
Um paraíso fiscal com polpuda mesada.
Paga por você, claro...
*Autor e Editor da Novitas. Publicou o livro Uns & Outros e prepara seu livro de poesias para o próximo ano.
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