Insensatez doidivanas
*Cristiano Melo
Laudanizado pela amorfa esfera epigeica
Fálica e acefalina, pusilânime estoico,
Abre asas sobre a jocosa ética
Certame infalível e verborrágico.
Estupefato de sua denegável aleivosia
Rubra a face desmedida em verdade,
Furta da presa a alma lealdada com hipocrisia,
Funesto corteleiro da improvida amizade.
Se clama ao amor o escudável ludibriante,
Grita ao desafeto tal feita doentia.
Horda de palavras melotômicas adiante.
Da responsabilidade não se pode fugir em quantia,
No futuro aguarda a esfinge galante.
Jus alçada da sorte que lhe virá em serventia.
* É autor da Editora Novitas. Publicou o livro Braços Abertos de contos e poesias e participou da II Coletânea Scriptus - A Livre escrita. Vai participar da III Coletânea Scriptus - Palavração.
Escreve regularmente no blog Braços Abertos
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