Eu particularmente nunca vi médico se tornar médico sem investir em sua carreira; assim como nunca vi professores se tornarem professores sem investir em sua carreira.
A “lei do investimento” existe em qualquer profissão que se preze e eu poderia inclusive dizer que se plantando é que se colhe, parafraseando algum autor que desconheço, por isso não posso lhe dar os devidos créditos.
Fato é que alguns escritores ou alguns que pretendem viver da escrita, sonham em ser “descobertos”, sonham em ser publicados. Sonham em fazer sucesso sem investir em sua carreira. Verdade seja dita, se todo o arquiteto ou mesmo engenheiro ganhasse para fazer a faculdade, para ser transportado para seu curso e ainda sair com emprego garantido, o mundo seria de profissionais que “surgem e nascem” para brilhar sem esforço e tudo seria mais colorido.
Em um mundo onde a qualificação escritor é tão banalizada, mais que o próprio jornalista atualmente é difícil ser considerado escritor de verdade; praticamente todos que escrevem se auto denominam escritores e hoje já podemos até nos auto denominar jornalistas também, o que considero uma perda enorme em profissões que devemos estudar para dizer quem somos. Pois é, não existe diploma de escritor, mas existe a faculdade de letras mas que não nos torna escritores obrigatoriamente. Existem tantos médicos escritores que escrevem livros maravilhosos, advogados, engenheiros, estudantes que poderia arriscar que o que nos torna escritores é a qualidade de nossa escrita e o que ela provoca em quem nos lê.
Ao mesmo tempo que existem escritores que investem em sua profissão, mesmo publicando livros pagos em um primeiro momento, existem aqueles que além de não quererem pagar para publicar, falam mal da indústria literária, porém sonham em ver seus livros nas prateleiras de grandes livrarias. Perigoso se falar mal de alguma editora, quando se quer ser publicado sem pagar e receber sem investir em propaganda, ou mesmo ser comercial com seus 10% de direitos autorais só por escrever...Quem arriscaria publicar um autor desses? Creio que ninguém!
Perigoso dizer que editoras investem somente em autores “famosos” e enviar original uma vez por mês, já deixando claro que sua proposta é: deixar a editora publicar, ganhar 100 livros para distribuição gratuita mais 10 % de direitos autorais sobre a obra e não se mexer... Nem para vender, até porque escritor não precisa vender seus livros, precisa ser vendido. Controvérsias do mundo editorial... O que devemos é peneirar!
É muito engraçado escritores que são contra concursos literários, falam mal de editoras que promovem concursos literários... Arrisco aqui perguntar quem é que passa em um concurso ou vestibular sem pagar taxa de inscrição? Ninguém! Mas sabemos para que servem as taxas de inscrições? Se não se sabe deveriam saber, uma que banca julgadora presta um serviço e precisa receber por isso. Se o autor quer ganhar os 10% de direitos autorais e ainda ser publicado ele precisa entender que existem pessoas que corrigem seus originais e por ser um trabalho minucioso que detêm tempo é pago! Me questiono nesse momento, quem corrige minha prova em concurso federal, municipal ou estadual? Não sabemos, não nos é informado e nem se perguntarmos iremos saber. O trabalho de quem avalia concurso literário é complicado e logicamente o nome das pessoas que irão corrigir não serão divulgados antes do final do concurso para que ninguém entre em contato antes com eles. Isso é lógico, líquido e certo. Ao término do concurso por exemplo, a Editora Novitas vai divulgar nome e foto de quem selecionou os originais, o que já nos exclui de qualquer participação no julgamento uma vez que poderíamos ser considerados tendenciosos, tendo em vista nossa interação com alguns escritores.
Podemos conhecer a idoneidade de uma editora pelo seu número editorial perante a biblioteca nacional e pelo seu CNPJ, creio que fica mais fácil entender antes de tornar todas editoras iguais.
Esse é um texto de reflexão tanto de minha parte como Editora como autora, investi em duas coletâneas e um livro que me fizeram muito bem, uma vez que tive a oportunidade de distribuir minha literatura para pessoas que nem imaginava. Participei de 4 concursos e infelizmente não ganhei nenhum, paguei taxa de inscrição, pois prefiro pagar a taxa do que me inscrever em concursos sem taxas. Esse já é um indicativo, pelo menos para mim, que vai ter banca examinadora de original. A única coisa que me fez falta quando publiquei meu livro, foi ter uma EDITORA que fizesse seu trabalho, e por isso em conjunto com meu marido fundei a Editora Novitas, para realmente tratar o autor como autor de livros e não somente como um indivíduo pagante.
Creio que algumas explicações são necessárias e algumas reflexões quando a internet é vista como terra de ninguém e hoje o conceito de liberdade de expressão anda colado a ofensa e calúnia. Emitir nota de opinião quando se conhece um trabalho é aceito, mas partir para “achismos” ou mesmo padronizando todos como incompetente já é complicado e anda de mãos dadas com conceitos pejorativos que não melhoram ou ajudam as pessoas, ou uma empresa. Estar na internet significa uma coisa: ser lido e visto, por isso nós como Editora que somos, temos o maior cuidado antes de escrever ou emitir nossas opiniões sobre determinado assunto.
A “lei do investimento” existe em qualquer profissão que se preze e eu poderia inclusive dizer que se plantando é que se colhe, parafraseando algum autor que desconheço, por isso não posso lhe dar os devidos créditos.
Fato é que alguns escritores ou alguns que pretendem viver da escrita, sonham em ser “descobertos”, sonham em ser publicados. Sonham em fazer sucesso sem investir em sua carreira. Verdade seja dita, se todo o arquiteto ou mesmo engenheiro ganhasse para fazer a faculdade, para ser transportado para seu curso e ainda sair com emprego garantido, o mundo seria de profissionais que “surgem e nascem” para brilhar sem esforço e tudo seria mais colorido.
Em um mundo onde a qualificação escritor é tão banalizada, mais que o próprio jornalista atualmente é difícil ser considerado escritor de verdade; praticamente todos que escrevem se auto denominam escritores e hoje já podemos até nos auto denominar jornalistas também, o que considero uma perda enorme em profissões que devemos estudar para dizer quem somos. Pois é, não existe diploma de escritor, mas existe a faculdade de letras mas que não nos torna escritores obrigatoriamente. Existem tantos médicos escritores que escrevem livros maravilhosos, advogados, engenheiros, estudantes que poderia arriscar que o que nos torna escritores é a qualidade de nossa escrita e o que ela provoca em quem nos lê.
Ao mesmo tempo que existem escritores que investem em sua profissão, mesmo publicando livros pagos em um primeiro momento, existem aqueles que além de não quererem pagar para publicar, falam mal da indústria literária, porém sonham em ver seus livros nas prateleiras de grandes livrarias. Perigoso se falar mal de alguma editora, quando se quer ser publicado sem pagar e receber sem investir em propaganda, ou mesmo ser comercial com seus 10% de direitos autorais só por escrever...Quem arriscaria publicar um autor desses? Creio que ninguém!
Perigoso dizer que editoras investem somente em autores “famosos” e enviar original uma vez por mês, já deixando claro que sua proposta é: deixar a editora publicar, ganhar 100 livros para distribuição gratuita mais 10 % de direitos autorais sobre a obra e não se mexer... Nem para vender, até porque escritor não precisa vender seus livros, precisa ser vendido. Controvérsias do mundo editorial... O que devemos é peneirar!
É muito engraçado escritores que são contra concursos literários, falam mal de editoras que promovem concursos literários... Arrisco aqui perguntar quem é que passa em um concurso ou vestibular sem pagar taxa de inscrição? Ninguém! Mas sabemos para que servem as taxas de inscrições? Se não se sabe deveriam saber, uma que banca julgadora presta um serviço e precisa receber por isso. Se o autor quer ganhar os 10% de direitos autorais e ainda ser publicado ele precisa entender que existem pessoas que corrigem seus originais e por ser um trabalho minucioso que detêm tempo é pago! Me questiono nesse momento, quem corrige minha prova em concurso federal, municipal ou estadual? Não sabemos, não nos é informado e nem se perguntarmos iremos saber. O trabalho de quem avalia concurso literário é complicado e logicamente o nome das pessoas que irão corrigir não serão divulgados antes do final do concurso para que ninguém entre em contato antes com eles. Isso é lógico, líquido e certo. Ao término do concurso por exemplo, a Editora Novitas vai divulgar nome e foto de quem selecionou os originais, o que já nos exclui de qualquer participação no julgamento uma vez que poderíamos ser considerados tendenciosos, tendo em vista nossa interação com alguns escritores.
Podemos conhecer a idoneidade de uma editora pelo seu número editorial perante a biblioteca nacional e pelo seu CNPJ, creio que fica mais fácil entender antes de tornar todas editoras iguais.
Esse é um texto de reflexão tanto de minha parte como Editora como autora, investi em duas coletâneas e um livro que me fizeram muito bem, uma vez que tive a oportunidade de distribuir minha literatura para pessoas que nem imaginava. Participei de 4 concursos e infelizmente não ganhei nenhum, paguei taxa de inscrição, pois prefiro pagar a taxa do que me inscrever em concursos sem taxas. Esse já é um indicativo, pelo menos para mim, que vai ter banca examinadora de original. A única coisa que me fez falta quando publiquei meu livro, foi ter uma EDITORA que fizesse seu trabalho, e por isso em conjunto com meu marido fundei a Editora Novitas, para realmente tratar o autor como autor de livros e não somente como um indivíduo pagante.
Creio que algumas explicações são necessárias e algumas reflexões quando a internet é vista como terra de ninguém e hoje o conceito de liberdade de expressão anda colado a ofensa e calúnia. Emitir nota de opinião quando se conhece um trabalho é aceito, mas partir para “achismos” ou mesmo padronizando todos como incompetente já é complicado e anda de mãos dadas com conceitos pejorativos que não melhoram ou ajudam as pessoas, ou uma empresa. Estar na internet significa uma coisa: ser lido e visto, por isso nós como Editora que somos, temos o maior cuidado antes de escrever ou emitir nossas opiniões sobre determinado assunto.
Letícia Coelho
Autora, Editora e Pedagoga.
10 comentários:
Le
Mas cobrar ou nao a taxa eh um criteiro que precisa de autorizacao de terceiros?
Vc precisa justificar a cobranca da taxa ou entao, nao faze-la para fazer parte ou pertencer um grupo?
E a educacao e o linguajar de quem nao gostou?
Nossa!!!
To e besta!!!
Forca Le e David, continuem o trabalho de vcs e bola pra frente.
Beijinhos
Sinceramente?nem vale a pena conversar com esse rapaz. Que português, viu?nem eu que estou longe do Brasil, escrevo daquele jeito.
Se vc cobra ou nao...problema seu. Mas, ainda nao vi concurso sem taxa.
É cada uma...e quem disse que vc precisa de autorizacao para cobrar taxas?Da prefeitura que nao é. Ou do MP?
Só dar para rir .
bjs e dias felizes
Eu paguei para publicar.Sim. E nao me arrependo por isso. Se meu livro vai deslanchar...isso é outra historia.
Que espanto a maneira como foi colocada a situação. E que falta de respeito quando disse: EXPULSEI... tal e tal....
nesse país tem taxa até pra morrer, portanto, me poupe.
Vai em frente Tita. Sua consciência é o que vale.
Beijo da Lu
Letícia, querida,
O Sol é o que temos de mais verdadeiro... É necessário investir para captar sua luz e converti-la em energia pura e renovável. Todo amador/profissional atualizado e consciente precisa investir em seu trabalho, proporcionando assim às suas letras oportunidade para brilharem. Mas o que eu queria dizer também, é que pagar taxa de inscrição é um meio de "patrocinar" o concurso. Ao fim, tudo tem um preço, e se o escritor não quer colaborar um pouco, sempre tem alguém que paga por isso... Temos que acompanhar o tempo atual e fugir da ilusão de que um dia alguém dará pulos de admiração ao descobrir nossos manuscritos em meio a uma pilha de livros, e acontecerá a grande mágica da publicação gratuita...
Gosto do signo da Novitas.
Beijos, Madalena
Só para constar: além de não responder a meus emails, o "escritor/editor" em questão me baniu.
Não li o que levou ao texto escrito pela Tita, mas em virtude do texto aqui colocado, a Tita toca em pontos interessantes e fundamentais, no meu ponto de vista.
A questão das competências profissionais, e a disponibilidade pessoal. Uma "carrega" critérios objetivos e a outra subjetivos.
Para ser odontólogo, tenho critérios objetivos que me permitem exercer a profissão, mas nem por isso deixo de tentar me aprofundar na escrita, aí são meus critérios pessoais, que poderia me levar a buscar uma competência profissional, cursando Letras-leiteratura, etc.
Sobre a editoração, taxas em editais, etc. Concordo com os colegas acima, não é necessário uma justificativa, mas como foi feita, só demonstra, para mim, a idoneidade e a preocupação da editora em dar respostas que julga necessárias.
Meu solidário apoio ao concurso e trabalho de vocês, uma ideia inovadora e ousada que merece incentivo e ainda inspira uma via dupla de interação apoio/ajuda mútua.
Abraços aos editores
Lê e David, o trabalho de vocês é maravilhoso, se em toda carreira é preciso investir e suar muito para se chegar ao sucesso, o mundo editorial acredito ser um dos mais exigentes.
Parabenizo-os pelo trabalho e podem contar com o meu total apoio.
Abraços calorosos,
Leticia e David,lembram daquele aforisma : "Os cães ladram e a Caravana passa..."? Sigam em frente porque os sapos invejosos tentam sempre cuspir nas Borboletas de lindas asas irisadas que voam alto!
Aos porcos não se deve dar pérolas,mas sim os restos mal-cheirosos dos legumes podres...que no meio da lama que lhes cobre a alma é só o que lhes serve! Toquem pra frente!Contem com minha amizade e apoio!Beijos!
Tita
Seu texto é extremamente autêntico e acredito que certas críticas partam daqueles que não querem sair de sua zona de conforto e esperam que todo mundo faça tudo por eles.
Escrever é uma arte e para isso é preciso passar por uma oficina ,o que envolve tanto a criação quanto a comercialização e para o segundo ítem também é necessário profissionais especializados.
Um beijão e siga em frente com o concurso que é magnífico. Só não me inscrevi ainda porque não tenho tantas páginas inéditas escritas.
Mas um dia eu chego lá.
Tem uma surpresinha para você no Asas Róseas.
beijos
Rose
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