15 de janeiro de 2010

Resposta

Resposta

* David Nobrega

Pois te digo que olhas e não vês.
Estava de pé, admirando
Teus passos fluídos entre passantes
Por quê não me olhas?


És meu tudo dando graça
Doando teu sol às minhas sombras
Por quê duvidas?
Lembro de ti, por isso sou esquecido.


Fico,
Relento e frio que a alma devora
Te busco
(Tua presença)
Te grito
(Tua lembrança)
Vivemos eternamente a qualquer momento.


Não espere que eu parta
Sinto vício de tua aura
Sangro tuas saudades
Sofro tuas belas maldades.


Deixo em ti meus desejos
Minha pele, meu beijo
Para teu conforto e prazer
Não queria ir, me enviaste
Sonho eterno, sem ti.


Te sigo com o olhar
Não me vês, rarefeito e incorpóreo
Não há dor, nem rancor
Saudade sim.
Por quê não sorri para mim?

* Editor e autor da Novitas. Perfil completo AQUI
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